sábado, 21 de janeiro de 2012

Recordar é viver, parte 2: Aula de hipocrisia!


Assistam o vídeo completo. Na primeira parte, Luiz Inácio defende veementemente o Bolsa-Família. Mas esperem... O que foi que o mesmo Luiz disse a respeito do mesmo programa assistencialista quando o presidente era Fernando Henrique?

O interessante é que ele mesmo, "o cara", fez uma descrição exata dos programas assistencialistas do PT, comumente chamados de bolsa-esmola. "Parte da população pensa com o estômago e não com a cabeça." disse. Nada mais certo. Nada mais profético. Nada mais irônico.

Morre Duvanier Paiva, Secretário do MPOG...

...vítima da incompetência de seu próprio partido, o PT, que colocou pessoas ligadas aos planos de saúde como diretores da ANS - Agência Nacional de Saúde. É como colocar a raposa para tomar conta do galinheiro.

A história começou quando os hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia em Brasília recusaram-se a atendê-lo por este não portar um talão de cheques. Por exigência de ambos os hospitais, conveniados de planos de saúde não cobertos deveriam deixar um cheque caução antes do atendimento. O plano de saúde de Paiva era o GEAP, não aceito nas duas casas.

Uma fatalidade que poderia ser evitada caso a ANS tivesse diretores independentes, que fizessem valer suas resoluções, em especial a Resolução Normativa nº 44 que proíbe a cobrança de qualquer garantia adicional antecipada antes da prestação do serviço médico. Três dos cinco diretores da ANS são ligados às empresas de planos de saúde, segundo a reportagem do Estadão de 13 de outubro de 2009, que pode ser conferida aqui.

Duvanier Paiva participou do gestão de Marta Suplicy na prefeitrura de São Paulo, cidade onde fundou e coordenou a Escola Sindical.  Foi secretário de formação da CUT estadual e, antes de falecer, era secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento. Apesar do passado de sindicalista, Paiva era o responsável por barrar qualquer tentativa de reajuste salarial no serviço público. Coisas do PT.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Big Brother Brasília

Esse BBB abaixo tem pouca audiência, mas é certo que o nosso país seria diferente se o brasileiro parasse de ver novela e desse mais ibope à política. Enquanto isso, vamos dar aquela espiadinha?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Olho na grana: ONGs

Lembram das falcattruas do governo Dilma com as ONGs em 2011? Pois é! A faxineira-mor do PT que prometeu uma limpa nesses convênios quer inflar o orçamento destinado às ONGs em 2012 (Ano eleitoral: coincidência?). O extra vai custar aos cofres públicos 1 bilhão de reais e será sancionado pela presidenta nos próximos dias. A verdade é que a maior parte desse montante vai parar em cofres particulares. E sem fiscalização. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ministro Bezerra comprou terreno duas vezes

Bicho para dar problema esse tal Bezerra. Logo depois que a presidente Dilma ordenou uma blindagem para evitar um novo recorde de ministros abatidos pela mídia apareceu essa história do terreno em Petrolina-PE.

Funcionou assim: Um prefeito de uma cidade no interior do Pernambuco quis fazer um agrado a um amigo do seu partido, o PSB. O amigo tinha um terreno inservível e estava louco para livrar-se do prejuízo. Numa mesa de bar eles combinaram a venda do terreno à prefeitura. Segundo o prefeito, o terreno seria usado como aterro sanitário. O ano é o de 1996 e o valor do terreno R$ 90 mil. Até aí nada demais para os frouxos padrões éticos da política local que permitem favorecimento, nepotismo e outras mazelas. O problema começou quando o terreno foi comprado novamente em 2001, desta vez por R$ 110 mil. Esperem... COMPRADO NOVAMENTE? Como diria um famoso locutor esportivo: Pode isso, Arnaldo? Não, não pode.

O nome do prefeito à época: Fernando Bezerra, hoje ministro da Integração Nacional do governo Dilma.

O empresário em questão: José Brandão Ramos.

Os que foram feitos de bobos: todos munícipes de Petrolina-PE.


sábado, 7 de janeiro de 2012

Painho? quero dinheiro!


Mais uma estripulia da turma daquela baixinha braba, dentuça e de vestido vermelho. Desta feita, Fernando Bezerra (Pai), ministro da Integração Nacional, liberou para o filho, o Deputado Federal Fernando Coelho (PSB-PE), tudo que foi pedido por ele: 9 milhões em emendas parlamentares já foram empenhadas, superando seus 219 colegas congressistas que também fizeram pedidos ao titular da pasta. Um tratamento diferenciado entre uma Bezerra e um Coelho. Nessa história com tantos bichos, os outros abutres não ficaram satisfeitos e querem responsabilizar a tal baixinha dentuça do vestido vermelho. Tolos. Se tivessem lido os gibis de Maurício de Souza saberiam que a baixinha anda com seu inseparável Coelho azul e faz de tudo para protegê-lo.

Consultoria?

Mais um ministro do governo enrolado com denúncias. Agora trata-se de Fernando Pimentel, um excelentíssimo da cota da própria Dilma, já que as 37 pastas - que são apenas tetas de uma vaca gorda chamada Brasil - foram fatiadas para caber a quantia exata de apadrinhados dos líderes dos partidos da base, queridinhos da presidente, um punhado do Sarney e alguns candidatos derrotados do PT.

Segundo várias revistas e jornais, Pimentel recebeu 2 milhões de reais para prestar uma consultoria que não existiu e fazer palestras que não fez. Ué? Estarão ofertando dinheiro de graça? Nada. Na época que Pimentel colocou a bolada do bolso, entre 2009 e 2010, era ex-prefeito de Belo Horizonte e um dos comandantes da campanha da Dilma. Seu cliente mais famoso, a FIEMG - Federação das Industrias do Estado de Minas Gerais, adora dinheiro público. A história, longe de estar encerrada como quer a presidente, cheira muito mal. Fede.

Não podemos esperar que a presidenta trate o seu amigo de mais de 40 anos com a mesma firmeza com que tratou os outros ex-ministros demitidos. O próprio Pimentel deve pesar na sua balança petista se vale a pena continuar no governo acuado como alvo da imprensa ou pedir para sair posando, quem sabe, como um pobre político injustiçado e perseguido pela malvada revista Veja.

O PT aposta no fracasso da operação policial na cracolândia

A preocupação do PT, do Alckmin e do Kassab é eleitoral. O pior é saber que a disputa dos partidos é por ser o que chega primeiro e não o que resolve. Confira trecho da reportagem da FSP:

Em época de recesso, os petistas escalaram vereadores em férias para monitorar a operação e denunciar eventuais violações de direitos humanos. O líder do partido já busca definir a ação, deflagrada na terça-feira, como mal-sucedida. 
Nesta sexta-feira, a repórter Catia Seabra revelou, no caderno "Cotidiano", que Kassab e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) idealizaram a operação por temer que o governo federal anunciasse um plano para a região, tachando suas administrações de inoperantes no combate ao crack.

Recordar é viver - Caso Gamecorp


Uma mão lava a outra. Essa máxima deveria constar na bandeira do PT como um lema. No caso acima, Lulinha (apelido de Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula) recebeu uma bolada de 5 milhões de reais da Telemar na condição de sócio de uma empresa que tinha como capital 100 mil reais. Sorte? Competência? Profissionalismo? Nada disso. O interesse da Oi/Telemar era facilitar a fusão com a Brasil Telecom usando a influência do filho do homem para resolver pendências e fazer um agrado no companheiro Lula. Todos os petistas saem ganhando e o brasileiro, como sempre, sai perdendo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sobre a origem deste blog


Já fui petista quando jovem. Achava que o PT era a resposta para todos os problemas da nossa sociedade. A corrupção endêmica, o descaso com o dinheiro público e com os problemas sociais estampavam os jornais da época e poucos se incomodavam. Um dia, um ex-operário barbudo e mal vestido prometeu dar um fim nos desmandos do país e eu acreditei. Contava  14 anos de idade quando a eleição de 1989 foi vencida pelo Collor.

Após o impeachment, o sentimento de que chegava a hora crescia. Depois do Itamar Franco, o PT amargou duas derrotas seguidas para o PSDB do Fernando Henrique Cardoso. Finalmente em 2002, Luiz Inácio conseguiu se eleger com esmagadora maioria alçando o PT ao posto de maior partido político brasileiro. Depois da alegria, grande decepção: em nome da tal governabilidade, o PT jogou na latrina todo o seu discurso de ética e honestidade que conquistou milhões de eleitores. Em busca de um congresso dócil e alinhado aos interesses dos companheiros, Luiz e sua turma deram início ao projeto de poder que mais tarde foi batizado pelo Roberto Jefferson de "Mensalão". Inúmeros outros escândalos sucederam-se após este e o povo parecia anestesiado diante da situação política.

Mas o Brasil seguiu votando no PT e elegeu um poste chamado Dilma Roussef para presidente. É o caso de se perguntar: Mas como é possível que depois de 8 anos de corrupção desenfreada o PT continue elegendo seus príncipes? A resposta pode ser facilmente encontrada no perfil dos brasileiros que ouvem Michel Teló, assistem três novelas diárias (haja tempo livre) e curtem a página do Big Brother na web.

Então a batalha está perdida? Não resta nada a ser feito? Pelo contrário; Entrou em cena uma ferramenta poderosa que organizou as recentes revoltas no mundo árabe e possibilitou a eleição de um negro para presidente da maior potência mundia: A internet.

Eis o nosso desafio: semear nas gerações vindouras a curiosidade política e a informação com ênfase na participação. Um historiador inglês disse que "O castigo para quem não gosta de política é ser governado por quem gosta". Não há melhor frase para ser dita aos jovens que farão o futuro deste país.

O caro reveillon da Presidente Dilma Roussef


Assim é o PT: A sensibilidade da presidenta Dilma é tamanha que ela autorizou um gasto de quase 1 milhão de reais para uma reforma na sua casa de praia (base naval em Aratu-Bahia) onde passaria o reveillon com parentes. Enquanto isso, milhões de brasileiros não tem onde morar e sequer comeram uma refeição decente no ano novo.